Monkey mind #1



O último fim-de-semana foi de arrombo, creio que para muita gente que gosta de sol tanto como eu.

A semana começou com muitos pendentes e a meio gás. E talvez por não ter havido o habitual desgaste psicológico do quotidiano eu tenha, esta noite, dormido apenas 3 horas no máximo. Já há muito que não tinha insónias! Ora virava para um lado, ora para o outro. Destapava-me tinha frio, tapava-me tinha calor. Uma perna de fora, tinha frio. Metia para dentro tinha calor. Ia mais abaixo na cama, estava desconfortável. Bem... não tinha mesmo posição. Olhava o escuro e tentava controlar a respiração suavizando-a e nada. Estava mais esperto que um rato.

Com certeza que já te aconteceu o mesmo e deves saber o quanto é angustiante. Porém eu tento sempre encontrar uma razão lógica e plausível para determinados comportamentos que tenha, e não descanso até me convencer de que a origem tenha partido da consequência de alguma acção do dia.

Então no escuro lá estava eu a tentar perceber porque não conseguia dormir. Calor não era, concluí eu. Então pensei que por qualquer razão estaria mais ansioso que o normal, mas não conseguia perceber porquê. Pensei com mais profundidade e percebi que horas antes de me ir deitar, vi um concurso da Universidade de Évora para Docentes convidados e Assistentes de professores. Embora não tenha matutado muito sobre isto, fiquei empolgado com a ideia de poder vir a concorrer.

Eu já tenho uma diversificada experiência na área da criatividade, que passa por galerias de arte, companhia de teatro, escolas de arte, e na minha formação de artes plásticas nas ESAD.CR sempre tive um prazer de conversar com os meus colegas por forma a entender o trabalho de cada. O mesmo se verificava no Mestrado em criação artística contemporânea que frequentei com muitíssimo gosto e entusiasmo na Universidade de Aveiro (tenho saudades de todos, Professores e colegas).

Pelas minhas características, e por ter consciência delas, construí, ainda de forma muito distante do real, a possibilidade de vir a ser professor na Licenciatura de Artes Visuais da Universidade de Évora. Então comecei logo a imaginar o que faria com os alunos e como os incitaria a uma produção artística saudável e colaborativa próxima da comunidade local e com inúmeros desafios.

Todas as ideias que tive deixaram-me entusiasmado até porque vislumbro uma probabilidade agradável de vir a ser professor, situação que me deixaria muito completo e realizado profissionalmente, e por outro lado um regresso à investigação nas artes visuais.

Como deves imaginar, isto deve-me ter ocupado a mente durante unas boas horas, porém não foi a única coisa que me deixou ansioso. Ontem estive a reestruturar a ideia inicial que pretendo para este blogue e consequentemente a sua imagem.

O que achas? Parece-te bem?

Brevemente irei dedicar algum do tempo que tenho para escrever uma página sobre o que pretendo com este blogue e logo ficarás a saber com o que contar aqui neste espaço que pretendo que seja, principalmente, um lugar de reflexão da psicologia do Eu, mas também um espaço de tudo o que é essa experiência na construção do Eu sempre populado de diversos 'eus'.

Então fica prometido um descrição fundamentada sobre 'Que raio é este blogue?' e 'Quem raio é o Jorge Reis?'.

Não sejas o que te dizem o que deves ser, mas sim o que o teu Eu te diz que deves ser.
Fica a dica ;)

Unknown

Sou uma pessoa persistente e exigente consigo própria. Trabalho na área criativa e tenho um especial gosto em analisar-me, não no sentido narcisista, mas antes psicológico. Gosto de me sentir a evoluir, e aproveito todos os dias para aprender algo novo. Não sou de sair e de estar em grande grupos. Sou um bom amigo (pelo menos é o que dizem).

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