Klobs Lockbenz Ozzisch aKa Jorge Reis - Electronic Music



Que sou um multitasking person disso já praticamente ninguém tem dúvidas, mas daí a ter um projeto de música eletrónica, isso já duvido eu que muita gente saiba.

Hoje dou-vos a conhecer este meu projeto, que, diga-se, é um dos meu hobbies favoritos, mas para o qual tenho cada vez menos tempo.

Klobs Lockbenz Ozzisch é o meu heterónimo. Parece ter saído de um filme de ficção alemão, mas tem o seu fundamento. Num dia na ESAD.CR, no decorrer da aula de História da Arte, estava com um bloco de esquissos à minha frente que aproveitei para apontar algumas ideias. Por qualquer razão dei por mim a abstrair-me da aula, que por sinal estava a ser muito interessante, e pensava as experiências que andava a fazer com os meus softwares de som. Nisto olho para o bloco e vejo a palavra esboço escrita em várias línguas e a partir daí desenvolvi uma experiência com isso. Criei uma lógica na qual desenvolvi uma comparação entre as palavras para criar uma nova. Essa lógica foi encontrada através das letras predominantes e resultou nas três palavras que deram nome ao projeto Klobs Lockbenz Ozzisch.

Depois trabalhei um conjunto de músicas que deu origem ao álbum Bonus Tracks. Um álbum feito para se pensar sobre o momento dos 90's onde nos CDs era deixado no final uma música-surpresa. Todas as músicas deste meu primeiro álbum, lançado em 2004, entitulam-se bonus tracks por forma a ironizar o conceito.

Por isso aqui vos deixo este meu projeto de música eletrónia o qual podem seguir e até fazer download!
Ah, tem duas músicas recentes ;)


Desfrutem :D


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O ato solidário como forma egoísta de alcançar o prazer

19.8.15 0 Comments




Tentei ser bem explícito no título e imagem que atribuí a este artigo.

Apesar de ser um assunto sensível, sinto que se deva falar e, sobretudo, pensar.


Pode ser controverso, mas alguma vez pensaste o que nos leva a ajudar a alguém?



Vamos manter esta questão sempre em mente, enquanto eu explico o que pretendo dizer com egoísmo para alcançar prazer, na medida que também antecipo uma justificação: o que aqui escrevo não está diretamente relacionado com nada que tenha lido, é apenas uma coisa que paira na minha cabeça muitas vezes nos últimos tempos.


Imagina a seguinte situação: Vais na rua e a dobrar a esquina deparas-te com uma pessoa que te pede 1 euro para comer uma sopa. O que fazes? Tens apenas três opções: 1. Paras, prestas atenção,fazes algumas questões e acabas por dar o euro; 2. Ignoras; 3. Dizes: «não estou interessad@» e continuas o teu caminho sem olhar para trás.


Das três opções qual consideras a mais egoísta?


Se escolheste a 2 ou a 3, não estamos em sintonia, lamento, porque eu escolho a número 1.


Passo a explicar.
Independente da história a partir do momento que se parou está-se a colocar o outro num estatuto social inferior, porque colocas-te na posição de pessoa que vai ajudar e o outro na posição de quem vai ser ajudado. Porém o que acontece é que esse sentimento que te move a ajudar faz-te sentir importante e necessário para aquela pessoa. E quem não gosta de se sentir importante? Isso far-te-á sentir melhor contigo, porque ajudaste uma pessoa, certo? Muitos Chamam-lhe compaixão; ou ainda, Amor ao próximo. Na verdade é um ato egoísta que nele se associa o sentimento de prazer.


Para ficar mais claro vou ainda dar, como exemplo, uma situação que me acontece inúmeras vezes.

Eu sou uma daquelas pessoas que gosta de ajudar os outros. Admito. Tenho várias competências, por isso o leque de ajudas é amplo. Porém nos últimos anos tenho feito um esforço enorme para ajudar cada vez menos, porque tento incutir em mim uma frase que ainda não consigo assimilar por completo: amigos, amigos, negócios à parte. Pois eu há anos que andava a ajudar toda a gente que me pedia ajuda. Era um site, era o cartaz, era montar exposições, era as fotos para a peça de teatro, enfim... e mais e mais. Podes não acreditar, mas eu cheguei muitas vezes a procurar gente que necessitasse de um 'favorzinho' e colocava-me totalmente ao dispor delas sem pedir um tostão em troca. Isto fazia com que eu ficasse exausto e sem dinheiro... mas contente. Porém nunca tinha pensado porque é que eu mesmo não tendo dinheiro e tempo para mim, para as minhas 'coisas', e sentido-me esgotado poderia eu sentir-me contente.

Foi à 2 anos, quando mudei de cidade, que comecei a tentar perceber o que me levava a ter esse prazer. Eu fazia tudo para que me achassem 5 estrelas, era capaz de estar a trabalhar no projeto de outrém sem receber e mais de 17 horas por dia, e não tinha fins-de-semana. O ganho: prazer. A partir do momento que descobri que eu ajudava para ter prazer deixei, simplesmente de o fazer. Estava a ser insano. E pior que isso, estava a levar o meu amor neste filme. Eu já não conseguia comportar tudo. Sentia-me prestes a sucumbir à exaustão.

Agora, de forma muito mais doseada, eu decido quem ajudo e em que proporção. Os amigos que considero amigos verdadeiros passaram a estar no topo da minha lista, porque sei que deles tenho retorno. Isto pode parecer um pouco interesseiro, mas acreditem que não é. Se eles lerem isto sabem que estou a falar deles.



O que acabo de escrever não é nenhuma lição para ninguém. É antes algo que não quero fechar para que possas tu também pensar sobre ela.

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Vidas Sem Título


Título: «left behind»
Técnica: madeira, tecido elástico, gaze, massa mineral, esmalte acrílico e verniz
Dimensões: 62 x 87 x 18 cm
Ano: 2010
Autor: João Galrão

Este post tem origem numa situação que me deixou um pouco cabisbaixo.

Um Artista Plástico Português, meu amigo, colocou na semana passada um post que estaria a vender obras dele a partir de 50€!...

João Galrão é representado pela Galeria António Prates e pela Galeria ArtForm. Para além disto é comprovadamente uma pessoa hábil que sabe divulgar o trabalho que faz, e fá-lo em diversos meios, nomeadamente, nas redes sociais, bolgue portfolios online, e também na Shairart (nova plataforma de venda de arte online) e também pelo site da Saatchi Art (prestigiado site de venda de arte internacional).

Fiquei muito triste quando vi o post que publicou no Facebook. Não com o João, porque conheço os seus motivos, ele explicou-mos, mas sim com o impérvio mercado de arte, onde artistas emergentes não conseguem chegar com facilidade.

Então este meu post vem no intuito de ajudar a espalhar a palavra deste meu amigo, e também o seu trabalho, mesmo eu achando que o preço que está a praticar é corrosivo de todo a sua obra, mas, portanto, se é para ajudar aqui vai.

Todos os interessados poderão contactar o João através do email jgalrao@gmail.com indicando o número da obra que pretendem adquirir e enviar o link deste post http://eueoeu.blogspot.com/2015/08/vidas-sem-titulo.html

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